As espécies exóticas: o que podem fazer
O que é uma espécie exótica?
São consideradas "espécies exóticas" todas aquelas originariamente pertencentes à outra região. São inseridas noutro ecossistema por acidente, desinformação, episódios geológicos – movimentação de placas tectônicas e terremotos. Quando são colocadas num ecossistema diferente do original as "espécies exóticas", podem adaptar-se ou não.
As espécies exóticas podem se transformar nos predadores locais ou se reproduzirem de forma desordenada por não contarem com predadores de costume. As espécies exóticas podem ser vegetais ou animais.
As espécies exóticas podem se transformar nos predadores locais ou se reproduzirem de forma desordenada por não contarem com predadores de costume. As espécies exóticas podem ser vegetais ou animais.
O próprio termo “exótico” pode ajudar-nos numa associação: EXÓTICO = exterior, de fora, diferente.
Frequentemente, na parte chamada de Biogeografia, são elaboradas questões sobre as espécies. As "exóticas", que muitas vezes causam transtornos, são as preferidas nessas questões...
Em Porto Alegre temos um ótimo exemplo que pode ser usado: sendo assim atenção no vestibular!
Obs: Nunca, mas nunca mesmo traga "bichinhos" de outro país para cá...
Obs: Nunca, mas nunca mesmo traga "bichinhos" de outro país para cá...
Veja o exemplo abaixo:
O mexilhão-dourado foi trazido da China nos tanques dos navios.
"Ambiente
Praga avança pela Bacia do Guaíba Depois de entupir canos na Capital, mexilhão-dourado se espalha
SÍLVIA LISBOA Um pequeno molusco chinês que desafia as autoridades da Capital há mais de cinco anos avança pela Bacia do Guaíba e deverá levar dor-de-cabeça aos responsáveis pelo abastecimento em outras cidades no Estado. Trata-se do mexilhão-dourado, invasor dos rios que forma colônias e pode danificar barcos e obstruir os pontos de captação de água.
Impróprio para o consumo humano, o molusco subiu o Rio Taquari até o porto de Estrela e, em breve, deverá chegar ao Rio Pardo pelo Jacuí. Na região, apenas os rios Gravataí e Sinos não estão infestados pelo molusco devido à poluição, de acordo com o monitoramento da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), em outubro de 2005.
Pescadores e biólogos também estão preocupados com a proliferação do mexilhão na Lagoa dos Patos e com a mortandade de plantas aquáticas nas encostas dos rios, um indício de desequilíbrio ambiental.
Na Capital, há três anos a praga que entope canos e tubulações pôs em alerta o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). Nos últimos 25 dias, uma dupla de mergulhadores tem entrado nas canalizações para fazer a limpeza com bombas especiais e impedir que a captação de água seja comprometida. O emprego de mergulhadores contra o molusco começou há seis anos.
Das oito estações de Tratamento de Água (ETA) do Dmae, apenas os canos e as grades de retenção de uma delas não estão infestados por colônias do mexilhão. Em um dos problemas mais graves, metade de uma canalização de 1,4 metro de diâmetro estava obstruída.
- É uma preocupação muito séria. Uma canalização entupida não agüenta um pico de consumo - afirma Renato Rossi, diretor da Divisão de Tratamento de Água do Dmae.
Proliferação do bicho dificulta o trabalho dos mergulhadores
Antes, mergulhadores profissionais, munidos de cestas e espátulas, conseguiam remover os mexilhões-dourados dos canos sem grandes esforços. Com a proliferação, o método se tornou ineficaz. Os moluscos têm uma formação calcária e produzem uma espécie de cola que, em pouco tempo, uma colônia da praga se torna tão dura quanto uma rocha.
Em junho e novembro do ano passado, o Dmae comprou duas bombas aspiradoras, de R$ 50 mil cada, para reforçar o trabalho dos mergulhadores. Em cada operação, são retirados, em média, dois metros cúbicos do mexilhão, suficiente para encher uma caçamba de tele-entulho.
- Gastamos mais de R$ 300 mil em 2005 para pagar mergulhadores - declara Rossi."
Praga avança pela Bacia do Guaíba Depois de entupir canos na Capital, mexilhão-dourado se espalha
SÍLVIA LISBOA Um pequeno molusco chinês que desafia as autoridades da Capital há mais de cinco anos avança pela Bacia do Guaíba e deverá levar dor-de-cabeça aos responsáveis pelo abastecimento em outras cidades no Estado. Trata-se do mexilhão-dourado, invasor dos rios que forma colônias e pode danificar barcos e obstruir os pontos de captação de água.
Impróprio para o consumo humano, o molusco subiu o Rio Taquari até o porto de Estrela e, em breve, deverá chegar ao Rio Pardo pelo Jacuí. Na região, apenas os rios Gravataí e Sinos não estão infestados pelo molusco devido à poluição, de acordo com o monitoramento da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), em outubro de 2005.
Pescadores e biólogos também estão preocupados com a proliferação do mexilhão na Lagoa dos Patos e com a mortandade de plantas aquáticas nas encostas dos rios, um indício de desequilíbrio ambiental.
Na Capital, há três anos a praga que entope canos e tubulações pôs em alerta o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). Nos últimos 25 dias, uma dupla de mergulhadores tem entrado nas canalizações para fazer a limpeza com bombas especiais e impedir que a captação de água seja comprometida. O emprego de mergulhadores contra o molusco começou há seis anos.
Das oito estações de Tratamento de Água (ETA) do Dmae, apenas os canos e as grades de retenção de uma delas não estão infestados por colônias do mexilhão. Em um dos problemas mais graves, metade de uma canalização de 1,4 metro de diâmetro estava obstruída.
- É uma preocupação muito séria. Uma canalização entupida não agüenta um pico de consumo - afirma Renato Rossi, diretor da Divisão de Tratamento de Água do Dmae.
Proliferação do bicho dificulta o trabalho dos mergulhadores
Antes, mergulhadores profissionais, munidos de cestas e espátulas, conseguiam remover os mexilhões-dourados dos canos sem grandes esforços. Com a proliferação, o método se tornou ineficaz. Os moluscos têm uma formação calcária e produzem uma espécie de cola que, em pouco tempo, uma colônia da praga se torna tão dura quanto uma rocha.
Em junho e novembro do ano passado, o Dmae comprou duas bombas aspiradoras, de R$ 50 mil cada, para reforçar o trabalho dos mergulhadores. Em cada operação, são retirados, em média, dois metros cúbicos do mexilhão, suficiente para encher uma caçamba de tele-entulho.
- Gastamos mais de R$ 300 mil em 2005 para pagar mergulhadores - declara Rossi."
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